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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Perder (apesar de não ter perdido), não quero nunca mais



Amo a minha filha e me pergunto como e quando isso começou... será que foi nos meus sonhos? Foi quando eu vi a barriga crescendo? Foi quando nasceu?

Não importa...

O que importa é que a amo muito e só de pensar em não estar com ela passo mal...

Porque estou falando isso... esse final de semana fomos à praia na casa de uns amigos e óbvio que fui levar a minha filha para ver o mar. Como assim, vou à praia e não vou por o pé na areia???

Bom ela amou... brincou, correu, fez castelos e não queria sair da água.

Estávamos revezando, eu e meu marido, a cuidar dela... praia cheia (em pleno inverno) sabe como é...

Porém, num piscar de olhos cadê a “bichinha”???

Me deu um desespero!!! Comecei a passar mal... o coração disparou, a boca secou e comecei a gritar o nome dela feito uma louca.

De repente lá vem ela toda “pimposa” falando: - tava ali...

Olha acho que tudo não durou mais que um minuto, mas para mim foi uma eternidade... aquela sensação de perda, de impotência... de olhar e não ver...

Grudei na mão dela e não soltei mais até irmos embora...

Foi horrível a sensação e eu peço a Deus que ajude a todas as mães que perderam seus filhos!!!

Até o próximo post.

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